Baseado nessa força do comércio e aproveitando a celebração do aniversário, a revista O LOJISTA quis saber o que a classe empresarial acha que é preciso para manter a cidade na rota do crescimento e também quais melhorias para o dia a dia da população. 

A Jacutinga Pesca foi inaugurada em 2006, após o proprietário, Gilmar Marinho, resolver transformar seu hobby em profissão. Ele, que trabalhou como gestor de universidade por quatro anos e como gerente de banco por outros 20, contou que deixou de trabalhar a partir do momento que pode fazer da pesca um negócio. E, hoje, a loja tem itens para atender os apaixonados por pescaria, incluindo material de camping e náutica.

Para melhorar o dia-a-dia, Gilmar acredita que sejam necessários mais estacionamentos, uma logística melhor nessa área e prestigiar mais o comerciante local. “Não digo só por mim, mas, às vezes, acontecem feiras de ambulantes que vêm, vendem e vão embora, enquanto o comerciante, que tem loja, paga imposto, ganha mais um concorrente e perde venda, porque os preços são desiguais, porque para nós, a carga tributária continua lá em cima. Além disso, é preciso de mais segurança e limpeza nas ruas”, disse.

De família tradicional de comerciantes do segmento de vestuário, Simone Oliveira, resolveu seguir o mesmo caminho. Há sete anos no mercado, a loja, que vende roupas infantis, iniciou em Barra do Piraí, mas há três anos veio para Volta Redonda, onde tem unidades na Avenida Amaral Peixoto, no Centro, e há um ano, no Retiro. Ela, que é do Rio de Janeiro, resolveu vir para o interior por questões de segurança, devido à violência na capital carioca.

Sobre a melhoria para o seu comércio ela diz: “Precisamos de mais vagas de estacionamento, a via expressa precisa de mais segurança também, enfim, uma melhor infraestrutura. Gostaria que as ruas e calçadas fossem mais higienizadas. Tem muita sujeira e isso atrapalha a gente que é comerciante”, avaliou.

Há 50 anos no mercado, a Tecidos Unibrás é uma das lojas mais tradicionais da cidade com cinco lojas e 14 filiais pela região. Antônio Cardoso, que foi vendedor e gerente de empresa, resolveu começar o sonho de montar seu próprio negócio, e conseguiu êxito, se tornando um dos nomes mais importantes do comércio de Volta Redonda, presidindo a CDL-VR, participando da Aciap (Associação Comercial) e do Sicomércio (Sindicato do Comércio Varejista). 

Para ele, o que precisa melhorar de mais urgente, o que gostaria que realmente mudasse, é a redução da carga tributária, considerada uma das mais altas do mundo. “Esse excesso de impostos é incompatível com a situação financeira da população e não deixa a economia crescer, gerar mais empregos. Pagamos cada vez mais impostos, o custo operacional da empresa é cada vez mais alto e o consumo é cada vez mais baixo, temos que fazer mágica para sobreviver”, disse. 

O ramo imobiliário é um dos mais importantes na economia. A comercialização de um imóvel vai muito além de um simples produto, envolve identificação e realização, vende o sonho da casa própria. A Adibravi, seguindo esse contexto, desde 1974, vem trabalhando para oferecer aos clientes uma relação próxima, para que sejam parceiros.

Em relação às melhorias para o ramo, a corretora responsável, Simone Vieira, afirma que, atualmente, o que todas as imobiliárias precisam é de uma parceria com sites de divulgações de imóveis, para ajudar a alavancar as ofertas e reaquecer o mercado imobiliário”, comentou.