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Julho é mês do Comerciante e a gente fala dos desafios dessa profissão

Revista O Lojista - edição 153 - página 18 - 10/07/2017

O instinto empreendedor não se limita a uma simples diferença de gerações. Tanto um tradicional comerciante da cidade quanto um jovem inovador são responsáveis por movimentar a economia das cidades através de um interesse em comum: entender e melhor atender ao consumidor. No dia 16 de julho é comemorado o Dia do Comerciante. O setor é o maior responsável pela empregabilidade na cidade de Volta Redonda e região: mais de 11 mil empregos gerados. 

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Uma das empresas mais tradicionais da cidade é a Casa Cipã, aberta há mais de 45 anos. Ademar Esposti, proprietário da loja, disse que começou a empreender como mascate de rua, ou seja, ia de porta em porta vender tecidos, linha e botão. “De lá pra cá mudou muita coisa, as pessoas compravam para confeccionar, depois começamos a vender confecção pronta”, contou. 

Alguns anos depois, Ademar decidiu abrir a Casa Cipã, com a venda apenas de confecções prontas. Mais tarde, teve que transformar a empresa em Casa Cipã Magazine, acrescentando a venda de roupa e calçados. “O comportamento do consumidor mudou muito, porque ele ficou mais exigente. Naquela época, a gente vendia para o cliente o que queríamos vender, hoje em dia, é o que ele quer comprar. A gente precisa entender o que ele quer para vendermos para ele. Por isso, compramos pouca quantidade de cada produto para estarmos sempre atualizados”, destacou.
Mas, o proprietário afirmou que precisa de se apropriar mais da internet. “É um caminho que precisamos usar para alcançar o cliente, pois é uma forma de mostrar para nossos produtos. Ninguém pode fugir da atualidade e se estou no mercado até hoje, é porque estou sempre me atualizando”, explicou. 

Já um exemplo de jovem empreendedor é Vitor Macedo de Mello, de 32 anos, idealizador da Pizzaria Crunchy e diretor de Produção e Vendas. Tudo começou quando ele trancou a matrícula na faculdade e foi morar uma temporada nos Estados Unidos. “Lá conheci a estrutura de um sistema de fast food muito bem estruturado, que me levou a acreditar em montar meu próprio negócio. Foi aí que tracei como objetivo de vida empreender”, relembrou. 

Em parceria com sua esposa, Ana Laura, entrou em contato com marcas já existentes no mercado, mas não era o que gostariam de fazer. “Foi aí que comecei a me dedicar na criação de nossa própria marca, a Pizza Crunchy. Com o padrão já idealizado, partimos para a execução do projeto, que foi inaugurado no dia 6 de outubro de 2015. Como quase todo brasileiro, começamos do zero”, disse. 

Para o jovem, a tecnologia está presente em todos os setores de uma empresa, desde o equipamento de produção até às ferramentas de gestão. “Grande parte do trabalho hoje em dia pode ser feito por meio de smartphones, como pagamento de contas e até mesmo reuniões estratégicas, através de aplicativos de conversa instantânea. A praticidade é um conceito que está em alta no mercado, ninguém mais quer perder tempo aguardando ao telefone, esperando em filas. Mas, por ter acompanhado toda a era digital, acredito que eu conseguiria empreender antes dessa globalização, mas é certo que teria certas dificuldades que poderiam atrapalhar na evolução e crescimento do negócio”, concluiu.

Reconhecida de Utilidade Pública: Lei Municipal Nº 1381/76 - Lei Estadual Nº 1559/89
Filiada: Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro.

Agência Interagir