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Revista O Lojista - edição 178 - página 7 - 15/10/2019

EMPREENDEDORISMO

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo (ABIESV), Marcos Andrade, abriu as discussões com a apresentação da palestra “Visual Merchandising e a Experiência do Consumo”. Segundo Andrade, ao contrário do que se pensa, a loja física ainda é muito importante para o cliente. “Os clientes estão dispostos a usar tecnologia, mas seguem inspiradas pelos espaços criados pelos lojistas”, diz.  Segundo ele, 85% das vendas ainda têm origem nas vitrines.

João Cristofolini levou aos participantes dicas importantes sobre o empreendedorismo. Ele mesmo, um empreendedor de sucesso, começou a se interessar pelo assunto aos 13 anos. Sua primeira lição: “Não é preciso ser o mais inteligente e capacitado para empreender. O importante é se cercar de pessoas melhores que você. Isso inclui leitura de autores consagrados.” João disse que empreender é resolver problemas. “Geralmente, os negócios surgem a partir de um incômodo, quando temos a insatisfação. Podemos usar o incômodo para reclamar ou usá-lo para ele virar um combustível para novos desafios”, ensina.

E se você já tem o seu negócio, não relaxe. Para Cristofollini, o empreendedor tem que matar e recriar seu empreendimento todo o tempo. “Se você não destruir seu próprio negócio, seu concorrente o fará por você”.

Para falar sobre os desafios do varejo no atual cenário nacional, o evento convidou o diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick. Bruno elogiou o movimento de lojistas que agora cresce, mostra a sua cara e cobra a aplicação da sua agenda. Para o técnico, a evolução do movimento varejista foi fundamental, por exemplo, para avanços como a reforma trabalhista. Bruno comentou que, hoje, o Brasil começa a ter um tecido empresarial semelhante ao dos EUA. São 16 milhões de empresas pequenas e médias que agora devem se organizar para apresentar suas demandas.

“Chegou a hora de criar condições para que essas empresas cresçam”, disse. Para isso, Bruno diz que ações como as realizadas em conjunto com entre CNDL e Sebrae têm sido fundamentais para avançar com agenda do setor.

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TECNOLOGIA

A cultura digital, o ecossistema das startups e o futuro do varejo foram os temas debatidos na também durante o IV Fórum Nacional do Comércio.  O executivo líder da área de Soluções de Indústria para os mercados de Varejo e Bens de Consumo da IBM, Ênio Garbin, levou ao Fórum a atuação da empresa para o setor varejista, um mercado que está conectado diretamente com o consumidor, um público que agora tem o poder em suas mãos e está em busca de experiências novas.

Segundo Garbin, tecnologias que pareciam do futuro já estão no cotidiano de bilhões de pessoas. “A inteligência artificial, por exemplo, já é uma realidade e já está entregando resultados”.  O técnico da IBM apresentou exemplos de lojas com ambiente totalmente digitalizado, sem caixas, sem utilização de dinheiro ou cartões. “As lojas vão ter que mudar, porque os seres humanos estão mudando”.

Já o dataminer da Distrito, Daniel Quandt, abriu o Ecossistema de startups no Brasil, uma pesquisa que ele desenvolveu mapeando as empresas inovadoras do Brasil. “O mercado de startups de varejo no Brasil ainda são muito poucas e não temos grandes tentativas de ruptura nesse negócio”, diz.

Já Samuel Normando, diretor de criação da Publicis Brasil, falou do poder da criatividade nos negócios. Ele apresentou cases em que a história do produto serve como atrativo para o cliente. “Uma história bem contada, relevante, tem o poder de mobilizar. Uma história relevante pode reescrever a sua história”, disse, se referindo à construção de uma marca.

SAIBA MAIS:

O IV Fórum Nacional do Comércio é um evento criado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e a Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL DF) com o objetivo de fomentar a discussão sobre a economia brasileira e de submeter ao poder público propostas que redirecionem a política econômica para assegurar maior competitividade às empresas dos setores de Comércio e Serviços. O evento, que acontece há quatro anos, tem os seguintes objetivos:

  • Promover o desenvolvimento dos negócios do varejo no país;
  • Debater de forma ampla o Comércio Brasileiro,
  • Disseminar informações inovadoras para que as empresas lojistas melhorem seu desempenho;
  • Tornar-se referência como ferramenta de apoio ao autodesenvolvimento dos varejistas nacionais;
  • Envolver e mobilizar líderes e formadores de opinião para debater temas da política econômica, gestão empresarial e institucional que impactam em nossas empresas e entidades em busca de soluções produtivas.

Reconhecida de Utilidade Pública: Lei Municipal Nº 1381/76 - Lei Estadual Nº 1559/89
Filiada: Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro.

Agência Interagir