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Danos causados pelas sacolas plásticas

Revista O Lojista - edição 162 - página 10 - 20/04/2018

As sacolas de plástico estão em todo o lugar. Basicamente, todos os supermercados oferecem a bolsinha para que seus clientes possam carregar seus produtos após um dia de compras. Mas, as sacolas chegam a demorar mais de cem anos para se decompor, por isso, contribuem para a poluição e extinção de espécies. Preocupadas com essa realidade, as empresas de todo Brasil, assim como na cidade de Volta Redonda, procuram trazer uma melhor opção sem tantos impactos ambientais.

Atualmente, existem várias empresas fornecedoras que trabalham com esse setor. Ao contratar esse serviço, você delimita o padrão que você quer para suas sacolas. Geralmente, para supermercado, é utilizado o tamanho padrão. A qualidade vai depender do cliente. No Ville Supermercados, por exemplo, o objetivo na hora da compra é que o cliente não tenha problemas ao sair da loja. 

“Se alguém comprar um vinho de 300 reais e a sacola rasgar, ele vai ficar insatisfeito, passar uma mensagem ruim, uma experiência negativa. O mínimo que nós devemos fazer é oferecer uma sacolinha que suporte de cinco a seis quilos e não estoure a alça”, exemplificou Cícero Bittencourt, sócio proprietário do supermercado. 



No Ville, Cícero comentou que compra cerca de 150 mil sacolas biodegradáveis por mês, na filial. “Convertendo em valores monetários, é como se fosse um veículo de porte grande a cada ano, que a gente amassa e joga no lixo”, analisou.

Impactos

Quando passou a serem divulgados, de forma mais frequente, os danos que as sacolas dão ao meio ambiente, foram criadas propostas de leis, mas, que não foram para frente. “Nós chegamos a distribuir aqui na loja 30 mil sacolas retornáveis. Só que o retorno é muito pouco ainda. A conscientização precisa ser trabalhada”, mencionou o sócio ao relembrar a trajetória de sua empresa. 

Segundo ele, a melhor forma que se tem hoje de proteger o meio ambiente e fazer um uso adequado, é a sacola ou bolsa retornável. “Mas, só isso não é o suficiente. Na minha visão, é impossível acabar com a sacolinha plástica no momento. Economicamente, é o cenário ideal, mas precisamos olhar para o lado do consumidor, pois tem a praticidade que eles merecem”, confirmou.

Ação

As sacolas oxi-biodegradáveis são uma opção para diminuição dos impactos e muitas lojas aderiram a essa tecnologia. “Minhas sacolas são oxi-biodegradáveis, a degradação dura em média 18 meses. Mesmo assim tem resíduo para a natureza, não é completamente dissolvida”, contou.

Para ele, a solução começa com a educação. “Quanto mais rápido a gente tomar decisões, melhor. Se tudo começasse com a educação de crianças, poderíamos ter um futuro surpreendente. Precisamos dessa consciência de que algo tem que ser feito”, alertou.

Reconhecida de Utilidade Pública: Lei Municipal Nº 1381/76 - Lei Estadual Nº 1559/89
Filiada: Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro.

Agência Interagir