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O lugar da literatura no mundo tecnológico

Revista O Lojista - edição 161 - página 6 - 22/03/2018

Ler. Essa é uma das recomendações mais ouvidas, caso alguém queira aprender uma nova língua, aumentar o vocabulário, melhorar a escrita e ampliar a visão de mundo. Para uma criança, isto é ainda mais importante para o desenvolvimento do conhecimento e do aprendizado. Em tempos tecnológicos, a prática da leitura tem sido substituída por jogos online, tablets e celulares, o que tem prejudicado o desempenho intelectual da criançada, que trocam conhecimento por passatempos.

Apesar do aumento de leitores no Brasil, que cresceu 6% em quatro anos, a leitura ainda é um hábito pouco utilizado. Em médica, cada pessoa lê cinco livros por ano, segundo pesquisa do Ibope Inteligência, em 2015. Para a pesquisa, é considerado leitor quem leu, inteiro ou em partes, pelo menos um livro nos últimos três meses. 

Dentre as pessoas que mais incentivam a leitura, ainda conforme a pesquisa, estão mães, representantes do sexo feminino e professor, respectivamente. A escola está entre as principais motivações para se ler o livro, representando 7%. As famosas dicas de professores funcionam melhor para crianças entre 5 e 10 anos. Além disso, foi comprovado que a pessoa lê mais em casa (81%), depois na sala de aula (25%).

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Para Sônia Polastro, mantenedora e secretária da Escola Santa Terezinha, não existe nada melhor do que a criança manusear um livro, aprender como se lê, como se abre. “Nós sempre pedimos um livro extraclasse para os alunos lerem em casa, com uma literatura moderna. Cada um de acordo com a faixa etária. Com isso, nós percebemos melhora nos alunos”, citou.

Foi comprovado que a leitura é boa para melhorar a dicção, melhorar a escrita, por exemplo. Não ler pode trazer diversas consequências. “Há muita diferença entre os alunos que leem e os que não leem, principalmente na hora de interpretar um texto. Os que não gostam ou não têm o hábito possuem uma interpretação muito falha. Quem lê tem uma redação melhor e um vocabulário extenso”, diferenciou.

Sônia também reafirmou a importância da presença dos pais nesse processo de convencimento da criança. “É importante que os pais saibam ajudar, tem que deixar a própria criança praticar a leitura, até que ela tome gosto por isso. Mesmo no mundo cheio de tecnologia em que vivemos, é importante lembrar que nada substitui um livro físico, por ser mais presente e envolvente na visão da criança”, alertou.

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Agência Interagir