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Revista O Lojista - edição 181 - página 4 - 02/03/2020

O presidente da CDL de Volta Redonda, Gilson de Castro, acompanhado dos diretores Giovane Freitas, Cleverson Stocco e Yhel Esteves, participou no dia 21 de janeiro, de uma reunião em Barra Mansa sobre o edital para nova concessão de administração da
Via Dutra. Desde o anúncio de possíveis mudanças a partir de março do ano que vem, quando termina o contrato com a atual empresa, a CDL de Volta Redonda tem acompanhado de perto toda a movimentação para evitar que a região sofra impactos
negativos com a nova concessão.

Organizada pelo prefeito Rodrigo Drable, a reunião teve como objetivo avaliar justamente os pontos de maior preocupação com a construção de uma praça de pedágio em Barra Mansa, com uma previsão de investimento abaixo do esperado nas cidades do
Médio Paraíba, cortadas pela rodovia, dificultando o desenvolvimento econômico. “Tal pedágio oneraria os moradores da região que passam diariamente pelo trecho de Itatiaia a Piraí, principalmente, os que se deslocam a trabalho ou para realizar compras nessas
cidades, prejudicando ainda o turismo”, afirmou Gilson.

Outro ponto questionado foi o edital deixar de fora o trecho da Baixada Fluminense e dar um prazo de mais três anos para o início das obras de duplicação da Serra das Araras, que já uma reivindicação antiga e que deveria ter sido feita nesses 25 anos de
concessão atuais. A inclusão do trecho da BR-101 também foi questionada. “São muitos pontos que ainda não estão muito claros, porque, pelos estudos apresentados pelo Programa Líder, que discute o desenvolvimento econômico da região, o valor do
investimento da Rodovia Rio-Santos seria maior do que no nosso trecho, sendo que haveria pedágio aqui e não lá”, comentou Gilson.

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No dia seguinte, 22/01, Gilson e o diretor Cleverson acompanharam Drable numa outra reunião, na Associação Comercial do Rio, com o secretário estadual de Transportes, Delmo Manoel Pires, para discutir como o Estado pode ajudar a intervir nessas
questões. “Precisamos de apoio, senão tivermos, vamos partir para essa luta sozinhos”, afirmou Drable. Ele lembrou que depois de colocar um vídeo na internet criticando o novo edital, o presidente da República, Jair Bolsonaro, ligou para ele, afirmando que
não haveria pedágio em Barra Mansa. “Fico grato pelo presidente ter nos dado esse retorno e nos tranquilizado e mais feliz ainda, porque ele foi a público nas redes sociais dele, garantir que isso não irá acontecer”, comentou o prefeito. O deputado federal,
Antônio Furtado, também participou da reunião com Delmo.

O presidente da CDL-VR reafirmou que a entidade apoia o movimento para reavaliar o edital, reforçando que a região tem muito a perder economicamente. “Somos totalmente contrários à construção de um pedágio em Barra Mansa; de mais espera pela duplicação da Serra; a não duplicação da Baixada Fluminense, onde há um gargalo por conta do excesso do fluxo de veículos. Muitos de nós vamos ao Rio para resolver problemas, negócios e sabemos como o trânsito na Baixada é complicado. Sem investimento ficaria ainda pior. Sem contar, que o edital também não prevê melhorias de pontos importantes
no nosso trecho como dos acessos às cidades cortadas pela Via Dutra, entre eles, a ligação com a Rodovia do Contorno”, disse. Afirmou ainda que a CDL vai continuar acompanhando e apoiar as medidas que forem tomadas para evitar o descaso com a
região.

Fotos: Divulgação

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Agência Interagir