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Matéria Novos Associados

Revista O Lojista - edição 180 - página 26 - 11/12/2019

O mercado de pet shop se mostra em grande expansão em território nacional. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking dos maiores mercados mundiais desse ramo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e ficando até à frente de França, Alemanha e Inglaterra. No Brasil, as lojas de pet ganharam um mercado próprio. Antes, produtos para animais domésticos, como cães, eram vendidos apenas em agropecuárias, mas com o a expansão desse mundo pet, esse tipo de comércio hoje vai além da venda de ração apenas. Uma pet, além de oferecer o serviço de higiene para cães, que inclui banho, tosa e corte de unhas, tem um mix de produtos bem variado, de acessórios e da própria alimentação dos animais de estimação.

O ramo tem uma grande demanda e também garantia de bons resultados. Porém, segundo quem investe nesse tipo de negócios, é preciso entender melhor como funciona o mercado, como a Aline Carmelini, que é sócia da Lourrana Teixeira, na Agro Pet – Vida Animal. Elas deixaram o emprego no setor administrativo nas empresas que trabalhavam e há três meses realizaram o sonho de ter o próprio negócio, abrindo uma pet shop.

“Além de amarmos os animais, vimos que é um mercado que teve um crescimento bem significativo nos últimos anos, aonde cada loja consegue ter sua particularidade e seu jeito próprio de trabalho conforme está instalada, ou seja, cada uma pode ser diferente da outra e assim gerando sucesso pra todos que estão dentro do ramo” disse Aline.

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Segundo o Sebrae, o país tem um mercado de pet shop sólido o suficiente e que chega a fomentar uma quantia perto de 14 bilhões de reais e ainda cresce 17% ao ano. Esses dados se dão pela grande população de animais domésticos no país que passam de 100 milhões. Outra constatação é que e os cuidados com os pets também mudaram: vão além da alimentação, banho e tosa.

De acordo com o Sebrae, os donos mostram-se cada vez mais preocupados com a estética e o bem-estar de seus animais. Por causa dessa procura maior, as lojas especializadas começam a trabalhar mais com as vertentes de serviços prestados aos animais.  “Em janeiro, vamos oferecer o serviço de banho e tosa. No momento, vendemos todos os tipos de ração, cama, casinha e brinquedos com entrega grátis em alguns bairros. Mas nosso campeão de vendas são nossas caminhas, casinhas e acessórios”, disse Aline.

Entretanto, mesmo com dados tão empolgantes, o sucesso ou fracasso de um empreendimento não se limita apenas à análise de demanda. Realizar um estudo de possibilidades é algo fundamental para ter certeza de que o investimento terá o efetivo retorno. O investimento inicial para um pet shop variará de acordo com os serviços oferecidos, com o tamanho e a localização do empreendimento, etc.

Certamente, o atendimento e a qualidade dos produtos contribuem para o sucesso da loja, mas não só isso. Um ramo que lucre e ainda dê para ajustar conforme a tendência influencia muito o futuro do empreendimento, é o que conta Aline. “Escolhemos o ramo pelo leque de possibilidades que ele nos traz, podendo caracterizar a loja de forma ajustável com tendências, praticidades e qualidade de vida para os nossos amiguinhos. Focamos muito em atendimento e qualidade das rações que oferecemos aos nossos clientes, nos preocupando muito com a saúde dos nossos pets, procurando sempre trabalhar com rações de alta qualidade sem corantes e conservantes e atendendo uma linha life, sem transgênicos.” afirmou.

Reconhecida de Utilidade Pública: Lei Municipal Nº 1381/76 - Lei Estadual Nº 1559/89
Filiada: Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro.

Agência Interagir