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Mutirão de Empregos

Revista O Lojista - edição 174 - página 13 - 04/06/2019

Histórias de quem lutar por um lugar no mercado de trabalho

Quem enfrentou a fila para participar do Mutirão disse que valeu à pena qualquer esforço para voltar ao mercado de trabalho. Uma delas foi a Karen dos Santos Oliveira, de 21 anos. Ela está desempregada desde dezembro e passou pela Central de Empregos, da CDL-VR. “Tenho formação em Administração em nível técnico, fui aprendiz na CSN e trabalhei em outra empresa e preciso de um emprego. Hoje, o maior desafio é concorrer com quem tem curso superior, porque, como há poucas vagas, mesmo quem tem mais experiência acaba se candidatando às de nível técnico, o quê dificulta para quem está começando, mas tenho esperança de conseguir um emprego”, disse.

Mesmo sentimento da Thaís Cristina da Silva, de 30 anos, que também esteve no estande da CDL. Há quatro meses, ela está desempregada e não quer ficar parada. “Trabalhei como atendente de telemarketing, mas sai e, agora, estou buscando uma vaga de operadora de caixa, que é o que tenho mais experiência. Espero conseguir”, comentou.

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Telma Brígida Lacerda, de 63 anos, há dez afastada do mercado de trabalho, resolveu voltar a trabalhar e aproveitou o mutirão para se candidatar a uma das vagas da Central de Empregos da CDL-VR. Formada em Letras, estava em busca de uma vaga mesmo que não exija curso superior. Ela estava com o filho, de 30 anos, que perdeu o emprego há seis meses e também precisa trabalhar. “Viemos na esperança de conseguir uma oportunidade. Fiquei sem trabalhar, cuidando da minha mãe doente e, agora, preciso recomeçar, mesmo que não seja na minha área”, acrescentou.

Para quem chegou à fila às 6 da manhã e até às 14 horas ainda enfrentava um bom pedaço de chão, o importante era sair com pelo menos uma promessa de emprego. Esse foi o caso da Edna Martins de Oliveira, de 51 anos, com experiência de ajudante de cozinha e desempregada há três anos. “Depois de pagar todos os meus pecados, em pé nessa fila, não perco nunca a esperança. Mesmo enfrentando o calor e o cansaço, tenho fé de conseguir um emprego, porque preciso muito voltar a trabalhar”, contou.

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Agência Interagir