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Festa Junina

Revista O Lojista - edição 163 - página 14 - 08/06/2018

Junho é mês de festa junina e o comércio da cidade já se prepara para o aumento das vendas. A comemoração, que foi trazida pelos portugueses e é praticada desde o período colonial, é uma das mais populares do ano.  Essas festas motivam os consumidores e aquecem o mercado para diversos setores como os de roupas, papelaria e, principalmente, o de alimentação.  Por isso, a dica dos especialistas, é reforçar o estoque.


Os comerciantes começam a preparar cedo as estratégias para atender essa alta demanda e têm bastante cuidado na hora de comprar mercadorias, para garantir não só a quantidade, mas a qualidade. “As cotações e pesquisas de preços iniciam no final de abril e as compras começam no meio de maio. A estratégia de compra deve ser bem calculada devido a validade dos doces típicos para que em junho, julho e agosto, os mesmos estejam frescos e com paladar garantido”, afirma Felipe Alves, da loja Paraíso dos Doces.



O visual da loja é um dos pontos importantes também nessa época, porque colabora chamando a atenção do cliente. Os elementos utilizados são vários como: bandeirinhas, roupa xadrez, chapéu de palha, balão e o forró, música característica. E, além de temática, a decoração ajuda a destacar os produtos característicos da festa, facilitando o acesso para os consumidores.

Apesar de a comemoração ser mais comum em junho, as festas se estendem até o mês de agosto, nas já tradicionais festas julinas e agostinas. E essa esticada nas comemorações, os empresários esperam aumentar ainda mais as vendas. As escolas são grandes aliadas deles para isso. “O pico deste movimento é na primeira quinzena do mês de julho, onde escolas realizam eventos com os alunos, e acabam realizando compras de produtos típicos desta época do ano, como doces de amendoim, paçocas, geleias, além de todo o material decorativo. Esta demanda dura até o início do mês de agosto, quando se tem uma redução no consumo desses produtos”, contou. 

A Paraíso dos Doces é uma loja que mantém a tradição e prefere trabalhar com produtos mais populares desse tipo de festa. “A aposta são os doces tradicionais, porque, em geral, novidades não são bem aceitas até por uma questão de manter as tradições do interior nas festas juninas de nossa cidade”, afirmou Felipe. Empolgados pelos resultados da Páscoa, o empresário ainda contou que espera aumentar em pelo menos 10% as vendas comparadas ao mesmo período no ano passado.

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Agência Interagir