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Empresários estão confiantes no setor de construção civil

Revista O Lojista - edição 161 - página 24 - 22/03/2018

O quadro dos empresários brasileiros é de otimismo para negócios em 2018 no setor de construção civil. Um dos motivos mais apontados é a queda no Sistema Especial de Liquidação e Custódia, a taxa Selic. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC).

Segundo o presidente da CBIC, José Carlos Martins, a redução da taxa da Selic vai ajudar quem tem dinheiro guardado no banco ou investido a bolsa de valores. A expectativa é que, no fim do ano, a redução se torne ativos reais.



Na pesquisa Sondagem Indústria da Construção de dezembro, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o indicador de confiança dos empresários mostra esse otimismo. O indicador varia de 0 a 100 pontos. Acima de 50 pontos é considerado crescimento; abaixo de 50 pontos, retração. Em dezembro de 2017, a confiança estava em 56,7 pontos. Em janeiro de 2018, o nível subiu para 57,2 pontos, atingido o maior valor desde fevereiro de 2013. 

ALÍVIO DEPOIS DA CRISE

Jose Marcos Tadeu Andrioli Patriota, delegado titular da delegacia do CRECI-RJ, em Volta Redonda, confirmou a pesquisa. “A construção civil realmente cresceu muito, apesar de ter sentido fortemente os efeitos da crise econômica que abalou nosso país”, contou o também proprietário da Marcos Patriota Assessoria Imobiliária.

O desafio encontrado pelas corretoras hoje é ter um bom produto, mas que caiba no bolso do comprador. “Não é uma questão simples, pois os lotes e áreas na cidade são caros, os custos com material, mão de obra, regularização junto à prefeitura e despesas com cartório também influenciam no preço final”, mencionou. 

Entre aluguel e compra, a população voltar-redondense ainda prefere a compra. Atualmente, na cidade, a maior parte das vendas é de imóveis de dois quartos, com preço até 300 mil reais. “Até porque, se levarmos em conta a renda dos compradores, esta é a faixa em que a maior parte se encontra”, juntou. O delegado também informou que os imóveis mais caros também são procurados, mas com menos frequência e são clientes que já possuem um imóvel, mas querem ampliar.

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Agência Interagir