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Finados deve aumentar vendas nas floriculturas
Revista O Lojista - edição 156 - página 12 - 13/10/2017
O Dia de Finados está chegando e a venda de flores para homenagear entes queridos que se foram aumenta. A margem de lucro pode chegar até a 10% durante este período que começa semanas antes do dia 2 de novembro. Mas, essa tradição de levar flores aos cemitérios não é de hoje e, muito menos, começou no Brasil.
Segundo o historiador, Caio Teixeira, é difícil dizer com precisão quando e onde esta prática começou. “Na Grécia, na China, na Mesopotâmia, desde milhares de anos antes de Cristo, as flores já eram cultivadas pelas sociedades humanas. A revista norte americana Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAE) publicou um artigo no qual relata que foram encontradas, na atual região de Israel, sepulturas cobertas por flores datadas de aproximadamente 10 mil a.C.”, explicou.
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Atualmente, o uso das flores é extremamente diversificado na nossa sociedade, mas, em todos eles, elas simbolizam a beleza e a pureza. “E, no caso do seu uso na homenagem aos mortos, temos uma ligação direta com a religião cristã. O Império Romano utilizava flores em diversas atividades. Inclusive, é nesse período que se tem notícia da primeira atividade de comercialização de flores”, compartilhou.
Para a dona da Jô Mariana Flores, Jô Souza, a flor crisântemos é a mais procurada, por resistir mais. Ela pode ficar no sol direto, por exemplo, mas vai durar até três dias. “Os vasos plantados são os que mais vendem. Mas também saem bastantes rosas, kalanchoes, que também são bem resistentes”, disse.
Segundo Jô, as pessoas costumam comprar muitas flores, por isso, sua expectativa de aumento é de 10% nas vendas. “Os clientes não compram apenas uma flor, costumam comprar buquês ou, mais ou menos, uns dez vasos por vez. E, neste ano, estamos com boas expectativas para as vendas”, esmiuçou.
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