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Comércio & Serviço

Revista O Lojista - edição 180 - página 21 - 11/12/2019

O mundo tem se tornado cada vez mais prático e rápido. A dinâmica é intensa. No comércio isso é percebido até mesmo na forma de pagamento. Hoje em dia, é comum que todos os setores do comércio e de serviço oferecem a opção de pagamento com cartões de crédito ou débito, uma vez que o “dinheiro de plástico” vem ocupando cada vez mais espaço, seja pela praticidade ou pela segurança se evitar andar com dinheiro nas ruas.
 
Prova disso são os dados divulgados este ano pelo SPC Brasil, trazendo a informação de que em 2018 os brasileiros movimentaram mais de R$ 1 trilhão, com esse meio de pagamento.

Estudioso do mercado, Rodrigo Lessa, proprietário da franquia ACQIO, em Volta Redonda e região, enxergou uma possibilidade de expansão do mercado e inovação do meio, em novembro de 2015. Nesses quatro anos, foi construindo sua base de clientes e se fortalecendo a cada dia, acompanhando o crescimento do mercado de máquinas de cartão. E hoje é uma das empresas que trabalham neste ramo.

O LOJISTA: O que te motivou a investir nesta área?

Rodrigo Lessa: Eu conheci essa franquia em 2015, vi uma oportunidade de mercado que foi ao encontro com meus interesses. Acreditei que seria importante para o ganho das empresas, especialmente, porque o conceito antigo era o de máquina de aluguel. Viemos com essa nova perspectiva de trabalhar com a venda das máquinas, o que teve certa resistência no início, mas hoje tem uma aceitação grande. Após muito estudo do mercado financeiro, a percepção também da expansão do comércio em Volta Redonda, com cada vez mais lojas, a ACQIO uniu o útil ao agradável.

O LOJISTA: Quais os diferenciais da empresa?

Rodrigo:  Nosso serviço é consultivo e presencial, ou seja, buscamos mostrar os benefícios da empresa e criar um relacionamento com o cliente, através do nosso atendimento personalizado com nossos franqueados que são responsáveis por atender aos clientes o mais rápido possível. A preocupação com a solidariedade faz parte da nossa vivência também, temos inclusive um projeto muito importante que é a “Maquininha do Bem”, no qual, a ACQIO doa parte do próprio faturamento para ONG´s, que ajudam pessoas de comunidades a terem um sorriso mais saudável.

O LOJISTA: Quais meios utilizados para a captação de clientes?

Rodrigo: No início, utilizei muito o meu relacionamento já estabelecido com comerciantes, até porque eu cresci no comércio, junto com meu pai. Precisávamos de formadores de opinião, então fui criando esta rede de contato, oferecendo aos conhecidos e buscando indicação. Depois, fizemos propaganda no rádio e com a CDL, especialmente, no Parceiro 10. Enfim, fomos caminhando pouco a pouco, mas o destaque é realmente a indicação, os clientes gostam do serviço e do produto e acabam fazendo uma propaganda orgânica, pois já era uma necessidade delas que atendemos.

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O LOJISTA: Quais os planos para o futuro?

Rodrigo: Como temos um sistema que muda muito rápido, as máquinas de cartão mudam seus sistemas de uma maneira muito dinâmica, estamos com novas propostas e uma delas é disponibilizar a função multilojista, na qual dentro de uma mesma maquininha você consegue fazer a administração de diversas empresas, sem a necessidade de ter uma máquina para cada. Isso funciona, por exemplo, em consultórios onde trabalham vários profissionais, pois usam uma máquina somente, mas com a divisão estabelecida para cada parte. Viemos com o sistema TEF integrado ao sistema de frente de loja, também o gerenciamento de vendas de cartão, pois poucos lojistas têm controle. Ou seja, ainda falta um maior controle para saber se o que vende está de acordo com o que recebe no banco depois.

O LOJISTA: Qual a importância deste setor para a classe de lojistas?

Rodrigo: Hoje, querendo ou não, o lojista não sobrevive sem oferecer o sistema de cartões. Apesar de terem os custos das tarifas e taxas de antecipação, por exemplo, atualmente o empresário que não disponibiliza este serviço, pode comprometer o seu negócio. Existem pesquisas que mostram que o índice de pessoas que tem cartão ainda é baixo, o que possibilita uma vasta possibilidade de expansão, podendo movimentar ainda bastante a economia.

O LOJISTA: Qual a importância da parceria com a CDL-VR?

Rodrigo: A CDL-VR tem um papel importante, pois tem um networking grande, possibilitando a aproximação com os empresários da cidade. Além disso, através do Parceiro 10, conseguimos descontos especiais aos associados, o que gera uma rede de contato que é boa para todos, todo mundo ganha.

Reconhecida de Utilidade Pública: Lei Municipal Nº 1381/76 - Lei Estadual Nº 1559/89
Filiada: Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro.

Agência Interagir