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Revista O Lojista - edição 180 - página 11 - 11/12/2019

86% vão pesquisar preço e internet será principal ferramenta de comparação

Mesmo com a inflação controlada e abaixo da meta oficial, a maioria dos consumidores tem a impressão de que os preços estão maiores em relação ao ano passado. De acordo com a pesquisa, mais da metade (53%) acredita que os valores praticados pelos varejistas subiram neste Natal. Para 33% os valores estão na mesma faixa, enquanto somente 5% acreditam em valores mais baixos.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a percepção dos brasileiros sobre preços elevado está relacionada à dificuldade para lidar com o orçamento e manter as contas em dia. “A inflação tem se mantido em patamares baixos, mas o aperto financeiro e o desemprego elevado produzem uma avaliação mais negativa. Muitas vezes se desdobrando para honrar seus compromissos, o consumidor sente eu seu dinheiro não é o suficiente para quitar as contas e fica com a impressão de que os produtos e serviços estão custando mais caro, quando na verdade, o problema é a falta de renda”, explica.

Quando falta dinheiro, uma boa estratégia para o orçamento render e garantir todos os presentes é fazer uma pesquisa de preço. O levantamento mostra que esse é um hábito comum para a maioria: 86% dos que vão gastar no Natal pretendem pesquisar preços antes de concluir a compra contra apenas 6% que não veem importância nisso. Na busca por comparar as ofertas, a internet se mostra como a principal aliada, já que 80% vão usar sites e aplicativos para essa tarefa. Há ainda 70% que vão gastar sola de sapato para encontrar boas ofertas, seja caminhando por lojas de rua (45%) ou em estabelecimentos dentro de shopping centers (45%).

Roupas permanecem na primeira posição do ranking

Por mais um ano as roupas permanecem na primeira posição do ranking (58%) de produtos mais procurados para presentear no Natal. Em segundo lugar ficaram os brinquedos (40%). Também merecem destaque perfumes e cosméticos (34%), calçados (32%) e acessórios (25%). Livros (17%) e smartphones (14%) completam o ranking.

Na hora de receber os presentes, os mais lembrados serão as mães (48%), cônjuges (46%), filhos (40%) e sobrinhos (24%). No geral, o presente mais caro será destinado, sobretudo, aos filhos (27%) e às mães (23%).

Quanto aos principais centros de compras, a pesquisa mostra que as lojas de departamento mantiveram a dianteira e são a preferência de 41% dos consumidores, empatadas com as lojas on-line, que teve o mesmo percentual. Em terceiro lugar ficaram os shopping centers (37%), seguidos dos shopping populares (24%) e das lojas de rua (22%). De modo geral, considerando os que pretendem realizar compras on-line, 60% de todos os presentes serão comprados pela internet, um aumento de seis pontos percentuais na comparação com 2018.

O preço (54%) e as promoções (45%) figuram como os fatores que mais pesam na escolha do local de compra, segundo os próprios entrevistados. O atendimento também ganha importância, citado por 24%, mesmo percentual de quem destaca a variedade de produtos.

Metodologia

Foram ouvidos 686 consumidores nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 600 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal. A margem de erro é de no máximo 3,7 e 4,0 p.p, respectivamente. A uma margem de confiança de 95%.

Reconhecida de Utilidade Pública: Lei Municipal Nº 1381/76 - Lei Estadual Nº 1559/89
Filiada: Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro.

Agência Interagir