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Mercado Fitness

Revista O Lojista - edição 168 - página 28 - 08/11/2018

O brasileiro está imerso na onda fitness, o que abre espaço para todo tipo de inovação em equipamentos, vestuário, alimentação e serviços. A busca pela boa forma se reflete na economia: o país é o 2º maior no segmento de academia, atrás apenas dos Estados Unidos. Por aqui, são mais de 33 mil estabelecimentos dedicados à atividade física em funcionamento, de acordo com a Acad. São mais de 8 milhões de alunos matriculados, o que gera uma receita de US$ 2,5 bilhões. O objetivo agora é sair do lugar comum e agregar conveniência ao treino.

Apesar de se mostrar um filão de mercado atrativo, quem resolve empreender neste segmento esbarra em um desafio – conquistar a assiduidade do aluno. O impulso de se matricular em uma academia reflete a vontade de sair do sedentarismo e um modelo idealizado de qualidade de vida, popularizado pelos digitais influencers. Para fazer da atividade física uma rotina, é necessário mais do que este impulso inicial.

Na prática, apenas 3,7% dos alunos permanecem treinando após um ano de matrícula. “As academias lotadas, a necessidade de revezar equipamentos, as atividades repetitivas, a demora para perceber resultados e a falta de atenção dos professores estão entre as principais queixas de quem desiste da rotina de malhação”, aponta Wallace Baracho, profissional de educação física da Bodypulse.

Diversificar, investir em nicho, reduzir tempo, agregar tecnologia e mimos ao treino tem sido a arma de empresas como a Bodypulse, que iniciam suas operações, na concorrência por um lugar ao sol. O studio se empenha em encantar o aluno desde o primeiro contato. A começar pela aparência que em nada lembra uma academia tradicional. Na recepção, café expresso e revistas para aguardar a avaliação do profissional de educação física. A decoração clean conta com piso de madeira para deixar tudo mais aconchegante. A estrutura traz ainda vestiários que lembram os de boutiques e banheiros dignos de um hotel com direito a itens de perfumaria. A play-list combina rock, MPB e música clássica, mas sempre pode ser personalizada pelo aluno. 

“São 20 minutos de treino semanal que trabalham mais de 300 músculos sendo um excelente treino de força. A economia de tempo e otimização de resultados, que aparecem mais rápido do que em treinos tradicionais, faz a nossa tecnologia ideal para a rotina corrida dos grandes centros”, avalia Leonardo Souza, sócio da Bodypulse. 

FONTE: Revista EXAME

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Agência Interagir