O ramo alimentício tem crescido consideravelmente em todo o Brasil. Subdivisões foram criadas para atender públicos específicos e a aposta tem dado certo. Estes proprietários investidores têm vindo para a cidade de Volta Redonda para instalar suas empresas e garantiram que o ramo dá resultado, mesmo com pouco tempo de mercado.
Ninguém vive sem comida e, com a correria do dia a dia, os estabelecimentos do
ramo alimentício tem sido cada vez mais procurados. O Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no ano passado que o brasileiro gasta,
em média, 25% de sua renda com alimentação fora de casa. Complementando, a
Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel) informou que o setor representa
2,7% do PIB brasileiro, o Produto Interno Bruto.
Esses números podem ser sentidos com pouco tempo de funcionamento da empresa.
No caso da Mister Fit, franquia em Volta Redonda, não é diferente. O
estabelecimento especializado em comida fitness está há oito meses com as
portas abertas e os proprietários Alan Prinzeff e Fabiana Prinzeff disseram que
o ramo tem suprido suas expectativas. “Nós não fizemos nem metade do que
planejamos e já vimos um bom resultado. A tendência é que, ao completar o plano
de negócios, nossas vendas vão melhorar ainda mais”, contou Alan.
Para Fabiana, hoje em dia, todo mundo, independentemente da classe social, quer
investir um pouco mais na saúde e eles vieram para suprir essa falta no
mercado. “E priorizamos pelo prato saudável, mas gostoso e com um preço
acessível”, acrescentou. Mas, o casal também disse que a estabilidade dos
negócios é relativa. “Em partes, podemos dizer que estamos estabilizados, em
termos de atendimento ao cliente. Em termos de fidelidade, nós estamos
crescendo no dia a dia”, separou o sócio.
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Outro estabelecimento recém-inaugurado na cidade é a La Bodega Tapiocaria. Há
cinco meses no mercado, a empresa traz uma pitada nordestina para Volta
Redonda. Ana Karla Galvão, uma das sócias, disse que veio de Natal, no Rio
grande do Norte, para morar aqui há um pouco mais de dois anos e precisava
complementar a sua renda. “Muitas pessoas começaram a me encomendar gomas e
farinhas de lá e acabamos tendo a ideia de abrir a nossa loja. Como conheço a Elaine
há mais de dez anos, fiz questão de abrir a empresa com ela”, contou.
Desde então, a empresa vem sentindo os efeitos do aquecimento na procura quando
o assunto é estoque. “O nosso negócio tem suprido as nossas expectativas. A
gente sempre traz coisas frescas de Natal e, dependendo da demanda, muitas das
vezes, eu não consigo fazer a viagem para trazê-los e precisamos que os
produtos sejam transportados de avião. O nosso diferencial é o estilo da casa,
que é rústico, remetendo a cultura nordestina, e os nossos produtos, que são
frescos e leves”, explicou Ana Karla.
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