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Saúde em Dia

Revista O Lojista - edição 163 - página 30 - 08/06/2018

O aumento de casos de diversas doenças ou o surgimento de novas tem sido mais comum a cada dia. Muitas delas com um grau de mortalidade alto. Por isso, pensar preventivamente, estar sempre fazendo um check up de rotina pelo menos uma vez ao ano, quando não há histórico de doença pré-existente, pode fazer a diferença e aumentar em até 90% as chances de cura, quando se tem um diagnóstico precoce. Como? Realizando exames preventivos.

Em Volta Redonda, existem clínicas que prestam esse serviço de exames preventivos, como é o caso da Clínica GastroMais, que trabalha com a investigação e diagnósticos precoces de doenças gastrointestinais. O médico Paulo Braga, gastroenterologista, endoscopista e diretor técnico da clínica, falou sobre alguns sinais que devem deixar o paciente em alerta e procurar o quanto antes um especialista. “Alguns sinais de alerta para o paciente são: anemia sem explicação, sangramento digestivo, vômitos, emagrecimento, dor intestinal e alteração do funcionamento do intestino. São coisas que devem levar o paciente a procurar o gastroenterologista”, explicou. 

Uma das doenças mais cruéis atualmente é, sem dúvidas, o câncer. Alguns tipos não têm cura, mas com o tratamento certo pode aumentar a sobrevida e a qualidade de vida desses pacientes, com o acompanhamento correto.  “No caso do câncer, tentamos hoje dentro da medicina, que o tratamento seja o menos agressivo e invasivo possível. Quando se descobre uma lesão ainda em fase inicial, o paciente pode ganhar em qualidade de vida, diminuir a morbidade e a necessidade até de se fazer uma cirurgia. A medicina evoluiu muito e boa parte dos casos em estágio inicial é possível buscar tratamentos mais eficazes”, contou.

Segundo ele, existem algumas particularidades que merecem bastante atenção. Pacientes acima de 50 anos de idade têm a indicação de fazer endoscopia e colonoscopia, principalmente, como forma de rastreamento e pessoas que têm familiares de primeiro grau com casos de câncer colorretal. “É indicado que o paciente faça o exame dez anos antes da idade em que o familiar descobriu. Por exemplo: se o familiar descobriu o câncer com 52 anos de idade, a pessoa deve começar a rastrear com 42 anos”, explicou.

Antigamente, a endoscopia servia apenas para diagnóstico, hoje em dia é utilizada até mesmo para tratamentos para o câncer em fase inicial, e doenças das vias biliares, como o cálculo do canal que drena a bile do figado (colédoco).  O avanço da tecnologia é um grande aliado para os médicos desta área. Existe, inclusive, uma cápsula que o paciente engole e ela fotografa todo o intestino. Além disso, é possível fazer cirurgia sem abrir o corpo do paciente, através de um pequeno corte onde se introduz uma câmera chamada videolaparoscópio. O procedimento é utilizado para cirurgias de refluxo e de intestino, por exemplo.

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Agência Interagir