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Liquidações encerram inverno com chave de ouro

Revista O Lojista - edição 155 - página 8 - 30/08/2017

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As liquidações de inverno já estão na agenda da população. Mesmo antes da crise, muitas pessoas têm a tradição de aguardar as promoções para fazer suas compras de roupas, sapatos, cama, mesa e banho, além de outros produtos. Para melhor atender o público, as lojas de Volta Redonda prepararam grandes ofertas para agradar o consumidor e conquistar mais clientes.

Douglas Santos Fazolato, sócio-prorietário da loja de roupa infantil Pimpolim, disse que estava trabalhando com descontos promocionais desde o final de junho, mas a liquidação oficial começou na segunda quinzena de julho. “A grande vantagem de liquidar mercadorias de inverno é baixar o estoque para que possamos trabalhar a nova coleção Primavera-Verão. Neste ano, o frio demorou a chegar e a liquidação se mostrou uma oportunidade de vender aquelas mercadorias que não saíram conforme planejamos”, contou.

A promoção, que dura cerca de 25 a 35 dias para tentar zerar o estoque, resulta em um aumento de 40% na procura pelos produtos. “Os clientes já sabem que nos meses de julho e agosto as lojas estão liquidando e, assim, esperam para comprar peças com descontos atrativos. O estoque só não zera, porque o brasileiro ainda está atento à crise. Então, se restringe apenas em comprar o necessário”, explicou.

No caso da Via 16, a liquidação começou em julho, logo após o Dia dos Namorados, e durou cerca de um mês e meio. “As vantagens em liquidar são limpar o estoque e fazer dinheiro para a próxima coleção. As coleções estão muito antecipadas, nem acaba o frio e os fornecedores já estão com os catálogos da Primavera-Verão. É tudo muito corrido, então precisamos liquidar”, comentou Paulo Drillard, proprietário da loja. 

A procura nesta época, na Via 16, aumenta de 30 a 40% e o público varia entre adolescentes e adultos. Mas, o público mais frequente é o composto por mulheres de 20 a 40 anos. “Antes da crise, as lojas conseguiam lucrar mais. Mas, precisamos fazer o máximo para o bem do negócio. Deixamos de ganhar dinheiro, mas o cliente sai lucrando”, concluiu.

Reconhecida de Utilidade Pública: Lei Municipal Nº 1381/76 - Lei Estadual Nº 1559/89
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Agência Interagir