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Rio + Varejo apresenta dados econômicos de Volta Redonda

17/04/2018

O Micro Fórum de Desenvolvimento, Comércio e Empreendedorismo Rio + Varejo de Volta Redonda discutiu ontem, 17 de abril, para criar pontes com toda sociedade civil na revitalização do comércio e na retomada da economia fluminense. Com parte da estratégia para fortalecer o comércio local e discutir os papéis dos atores na retomada da economia do município, foram divulgados dados sobre o comportamento do varejo e o dinamismo da economia, em trabalho desenvolvido pelo portal www.fatore.com.br. O estudo foi encomendado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR) e a FCDL-RJ (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro).

O estudo mostrou que Volta Redonda foi a cidade que menos perdeu vagas de empregos no estado, com uma queda de 0,39%. Enquanto a cidade fechou 252 postos de trabalho, outros municípios, como Angra dos Reis e Barra Mansa, registraram 3,93% e 2,24%, respectivamente, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. A pesquisa mostrou ainda que o varejo representa 38% dos estabelecimentos comerciais da cidade. E que a projeção de crescimento para 2018 é boa, apesar do ano eleitoral conturbado por causa das denúncias de corrupção.
O Portal Fatore usou o IVA (Índice Valor Adicionado) de Volta Redonda em comparação ao IVA total do Estado do Rio para criar o IPME (Índice Relativo de Peso Econômico do Município no Estado). O índice mostra que Volta Redonda representa 2,5% do peso econômico do Estado do Rio, na relação de seu IVA com o IVA fluminense. Os dados indicam que o peso do Estado do Rio de Janeiro na distribuição do Valor Adicionado Bruto (VAB) dos setores do Comércio e Serviços brasileiros é expressivo, da ordem de 11,6%, o correspondente a R$ 141 bilhões.
O estudo desenvolvido para o movimento Rio + Varejo aponta que as principais atividades no valor do adicionado destes setores no Estado do Rio de Janeiro equivalem a 41,1% do total da economia fluminense – um dado relevante para entender a importância do varejo e seus impactos subsequentes.
O presidente da CDL-VR, Adriano Santos, destacou que o Rio+Varejo é um esforço de integração da entidade com a FCDL-RJ para a defesa do comércio, uma atividade que emprega, gera riquezas e mantém viva a economia das cidades. "Além de conhecermos realmente o potencial da nossa cidade, teremos diversos índices que podem nos ajudar a traçar ações para o fortalecimento do setor de comércio de bens e serviços. O comércio também poderá utilizar esses dados para traçar estratégias de vendas e até rever conceitos, público-alvo, entre outras medidas que podem auxiliar de várias formas. E, para nós e para o Poder Público, podem ajudar a encontrar um caminho para o desenvolvimento econômico", acrescentou.
O presidente da FCDL-RJ, Marcelo Mérida, explicou que o Rio + Varejo, organizado pelas empresas Fatore e Smartt Mídia, tem a finalidade de em cada cidade atuar como um fórum permanente para fortalecer o comércio, com o envolvimento dos poderes públicos e do empresariado local. Segundo ele, o Rio + Varejo vai apresentar o Programa Nacional de Desenvolvimento do Varejo (PNDV) e também mostrar pesquisa com números do comércio e seu impacto na economia, propondo soluções para demandas. Com base nessa proposta, durante o evento, foi assinada uma carta compromisso em defesa do varejo,
para adoção do PNDV da cidade, de medidas de valorização do comércio em reconhecimento a sua importância para economia local. O documento também concede a Volta redonda o título de Cidade Parceira do Varejo. A carta foi assinada pelo presidente da FCDL-RJ, Marcelo Mérida; pelo vice-presidente da Confederação Nacional das Câmaras de Dirigentes Lojistas (CNDL), Fabiano Gonçalves, que também é vice-presidente da FCDL-RJ; pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Joselito Magalhães, também presidente da Associação Comercial, dentre outras autoridades presentes e uma lojista, além do presidente da CDL-VR, Adriano Santos.

Desempenho do comércio brasileiro

O desempenho do comércio brasileiro tem sido superior ao da própria economia. Tendo como base dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) sobre 2012, tem-se que o PIB do setor foi de R$ 473,4 bilhões, o que representava 12,7% do PIB nacional. Entre os anos 2002e 2012, o PIB do setor brasileiro de Comércio cresceu a uma taxa média real de 4,5% ao ano, enquanto o PIB total do país cresceu a uma taxa média real anual de 3,6%.

Reconhecida de Utilidade Pública: Lei Municipal Nº 1381/76 - Lei Estadual Nº 1559/89
Filiada: Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro.

Agência Interagir