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Pacotes mais em conta de seguro estão ganhando espaço no mercado

Revista O Lojista - edição 162 - página 25 - 20/04/2018

No início de 2018, foram realizados ajustes nos valores de seguros de carro. O objetivo foi uma tentativa de regular as ações no mercado para mudar a realidade que o setor estava sofrendo.  Além disso, outra razão foi o aumento de roubo de veículos em Volta Redonda. Como estratégia para manter os clientes, as seguradoras têm oferecido um plano simplificado, com o mesmo serviço, porém com o valor reduzido.

Dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública, o ISP, mostram que o roubo de veículos, representa 40% dos crimes praticados em Volta Redonda. Principalmente, quando falamos de áreas centrais da cidade, como os bairros Vila Santa Cecília, Aterrado e Retiro. Só na Vila, foram 39 ocorrências no último trimestre do ano passado, segundo a Polícia Militar. No mesmo período deste ano, foram 106 roubos, em toda a cidade.

Para atender a esse público, as seguradoras se uniram e fizeram um pacote mais compacto, com uma boa cobertura, porém mais enxuto e mais barato. Ele ainda atende para roubo, acidentes ou qualquer outra colisão. “Os clientes têm saído do seguro tradicional e ido para esse com o preço mais reduzido. Quando a gente vê a dificuldade do cliente em estar renovando o seguro, a gente oferece esse pacote”, contou Élida Leal, proprietária da Seg Leal.



- Tem uma grande chance desse serviço se tornar padrão, mas vai depender muito da necessidade do cliente e do valor do veículo. É importante que as pessoas não deixem de fazer um seguro. Porque, às vezes, a pessoa compra um carro financiado, sofre um acidente ou machuca outra pessoa e fica com prejuízo. Continua pagando o financiamento sem ter o carro – acrescentou.

O que fazer?

De acordo com a Élida, é importante que o cliente procure um corretor de seguro. Não faça em uma Proteção Veicular e nem no banco, pois eles não têm esse atendimento especializado. “Você pode fechar um pacote que não te atende. A primeira coisa a se fazer é verificar se a seguradora é regida pela Superintendência de Seguros Privados, a Susep, que é a nossa reguladora no país”, disse. 

Além disso, a proprietária compartilhou que a Proteção Veicular não é seguro e não é regulado pela Susep. “Se o cliente tiver algum problema e não tiver seu patrimônio de volta, ele não vai ter com quem reclamar. Não existe contrato, neste caso”, contou.

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Agência Interagir