Nesta quinta-feira, dia 28/05, o comércio de Volta Redonda reabriu depois de
sete dias fechado, com um grande movimento no Centro, concentrado o maior fluxo
de pessoas, na Avenida Amaral Peixoto, onde há mais lojas populares e grandes
redes de eletrodomésticos. Mas, de acordo com os lojistas, ficou abaixo do
fluxo registrado em dias normais de vendas antes da quarentena. Respeitando as
medidas preventivas, como o uso de álcool em gel, máscaras e marcação para
filas, os lojistas reclamaram apenas do horário estabelecido pela Prefeitura,
de 14h às 22h, para a reabertura. Segundo eles, por conta da deficiência do
transporte público, além da segurança à noite tanto para consumidores quanto
para os trabalhadores, esse horário de flexibilização não tem como ser cumprido.
A maioria estava prevendo ficar aberta até às 20h.
O comércio ficou fechado por 50 dias, reabriu no dia 11 de maio, mas foi
fechado novamente, por conta do aumento dos casos suspeitos do novo
coronavírus, ficando acima dos 5% por dias seguidos. O percentual foi estipulado
como meta para manter as lojas funcionando. Grande parte dos consumidores que
foram às ruas estava em busca de produtos do inverno ou foram pagar contas e
resolver pendências bancárias pelo computador ou celular. “Não tenho impressora
em casa. Não sei pagar pela internet e nem comprar assim. Aproveitei que tinha
que vir ao banco, resolvi tudo que precisava e comprei agasalho para os meus
filhos. A vida não para e foi muito tempo fechado e tudo foi acumulando. Segui
as orientações, usando máscaras e fiz o que precisava”, contou a dona de casa,
Luíza da Silva Xavier, de 45 anos.
Jonatas Bertuci, proprietário da Unifa, loja com 26 anos na Amaral Peixoto, contou
que o movimento estava sob controle, fluindo sem problemas. “Temos marcações na
calçada e dentro da loja, para caso tivesse filas e estipulamos o número de dez
clientes, seguindo o decreto municipal, mas em nenhum momento, tivemos que
deixar cliente esperando do lado de fora. O movimento foi baixo se comparado
aos dias antes da quarentena, mas é melhor do que ficar fechado. Só o horário
que não é bom, porque além de noites mais frias, há pouco ônibus e temos medo
de assalto”, contou. O empresário contou que precisou demitir sete, dos 14
empregados, para conseguir se manter durante os 57 dias que a empresa não pôde
abrir.
Na avaliação das entidades empresariais de Volta Redonda, o movimento foi dentro
do esperado, levando em conta o tempo que o comércio ficou fechado. “Foram
quase dois meses sem abrir, agora, as pessoas precisam pagar, comprar e, por
medo de fechar novamente, querem aproveitar enquanto está funcionando. Vimos
que a população e às lojas respeitaram bem as regras”, afirmou o presidente da
Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR), Gilson de Castro.
CDL - Volta Redonda
Confira as palestras e evento que serão realizados pela CDL VR em 2024.
Secom/PMVR
CDL Volta Redonda
CDL Volta Redonda
Leia Mais Notícias