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Nota Oficial sobre Greve dos Caminhoneiros

24/05/2018

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR) e o Sindicato do Comércio Varejista de Volta Redonda (Sicomércio-VR) respeitam o direito à greve dos caminhoneiros e acha válida qualquer manifestação pacífica contra os altos preços dos combustíveis e também dos impostos, mas está preocupada com o abastecimento do comércio, principalmente, pela proximidade com o Dia dos Namorados, uma vez que várias lojas estão esperando pelas compras para reforçarem seus estoques. Outros setores que também estão apreensivos são os de farmácias, uma vez que remédios são considerados itens essenciais; supermercados, onde já começam a faltar hortaliças e legumes; além dos postos de combustíveis, onde praticamente só há GNV (Gás Natural Veicular).  
“A expectativa das instituições é que se chegue a um acordo e que o Governo Federal entenda a necessidade de rever os preços praticados para o combustível, que acabam inflacionando outros serviços e também encarecendo as mercadorias. Esperamos que a greve se encerre com um acordo favorável para a população”, informou o presidente da CDL-VR, Adriano Santos. Ele lembrou que o mercado gira em torno da oferta e demanda, se a demanda (procura por produtos) é maior, os preços sobem, o que pode acabar provocando uma inflação.
O presidente do Sicomércio-VR, Jerônimo dos Santos, reforçou que a situação mais crítica, por enquanto, é com o desabastecimento de produtos perecíveis, que são comprados em quantidade menor por ter uma durabilidade pequena e, com os caminhões parados, esses produtos começam a não chegar. “Ainda não há motivo para pânico. O comércio está abastecido, mas, claro que a greve é preocupante, porque se for muito prolongada, alguns itens podem começar a faltar”, acrescentou. 
A orientação das duas entidades é que o comércio comece a pensar num plano de ação para atender os consumidores, criando alternativas de vendas. 
Os presidentes reforçaram que quem trabalha com entrega e depende de gasolina, álcool ou diesel também já começa a ficar preocupado. “Sem combustível, não há como realizar entregas, só quem tem veículo movido a GNV, então, a orientação é que o lojista explique todas as condições na hora de vender para que não haja problema com o cliente”, alertou Jerônimo.

Reconhecida de Utilidade Pública: Lei Municipal Nº 1381/76 - Lei Estadual Nº 1559/89
Filiada: Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro.

Agência Interagir